O Governo fez-se representar neste Congresso na pessoa da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que no seu discurso defendeu que a concertação social e a negociação coletiva são pedras basilares do crescimento inclusivo, apelando ao novo Secretário-geral da UGT, Mário Mourão, para que traga "novas dimensões" para a negociação coletiva que necessita de um "movimento sindical forte e inovador".
A ministra referiu que as novas formas e relações de trabalho que trazem mais desafios e "necessitam de um movimento sindical forte, dinâmico, em permanente reinvenção, e que seja também fator de inovação e coesão social".
Ana Mendes Godinho referiu ainda que a austeridade nunca pode ser a solução para os problemas. "Os tempos de crise não podem ser pretexto para o ensaio de modelos ideológicos que se baseiam no corretivo ou no castigo aos trabalhadores, no travão ao bem-estar das famílias, no salve-se quem puder ou no quem tiver jeito ou alguns privilégios ou alguns conhecimentos".